quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Atividade de pesca é tema da 5ª Reunião Ordinária do Conselho Consultivo de Maracá-Jipioca‏

A Estação Ecológica de Maracá-Jipioca, uma unidade de conservação federal, realiza no período de 10 a 12 de dezembro, na sede da unidade, situada na ilha de Maracá Norte, a 5º reunião ordinária de seu conselho consultivo. Um dos temas a ser abordado será a atividade de pesca no entorno da unidade.

O conselho gestor foi formado para apoiar na gestão da unidade, que se reúne a cada quatro meses para debater e encaminhar ações ligadas aos problemas ambientais e sociais que atingem a estação ecológica e a região de entorno.

Formada por duas ilhas oceânicas localizadas no litoral do estado do Amapá, que possuem uma área de 72 mil hectares, e que está sob a gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio.

Desde o início de 2013, o ICMBio tem buscado o diálogo com os pescadores do município de Amapá, para que se resolva o conflito histórico existente entre a fiscalização ambiental e classe pesqueira; e o conselho gestor tem apoiado na resolução do conflito, já que inclui órgãos ligados à pesca e representantes dos pescadores, além de instituições de ensino superior, do poder público do município de Amapá, das comunidades próximas, e de órgãos de gestão ambiental federais e estaduais.

 A estratégia tem sido sensibilizar para o entendimento de que a pesca é uma atividade importante para o estado e para a classe de pescadores, que deve ser valorizada, mas que necessita ser desenvolvida a partir de normas que permitam torná-la sustentável, de forma que gere renda para o trabalhador que atua na cadeia produtiva do pescado, receitas para o estado, e conservação dos recursos pesqueiros e das demais espécies da biodiversidade.

 As ilhas de Maracá e Jipioca são importantes áreas de reprodução e abrigo de espécies da biodiversidade costeira amazônica, incluindo de espécies de peixes estuarinos e marinhos que são capturados na costa amapaense. Sua proteção implica diretamente na manutenção dos estoques pesqueiros presentes no litoral do Amapá, que é uma das regiões com maior produção pesqueira do litoral brasileiro, embora não seja adequadamente aproveitada pelos pescadores locais.

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